Tem uma série na Amazon, “cangaço novo”, que é muiiiitoooooo boa de verdade. Depois deem uma olhada. É sobre essa estrutura de cangaço existindo na atualidade, em uma cidadezinha. As atuações são impecáveis.
Existem muitas contradições sobre a verdadeira história do cangaço e seus financiadores. O interessante é perceber como a condição da mulher nordestina, em muitos interiores da nossa região, ainda continua como a de Maria de Déa. Digo porque lendo seu texto, percebo uma ideia de que a repressão social do cangaço e do machismo da época, mesmo que pareça algo tão absurdo ou violento apenas daquele tempo, ainda é regra para muitas de nós que vivem aqui. Maria Bonita era talentosíssima com os bordados e costuras e ganhava diversas jóias por isso, inclusive um dedal de ouro presenteado por Lampião. Adorei o texto. Um xero.
maravilhoso!!! nunca conheci muito bem a história e sempre deixei a vontade de saber de lado. quando comecei a ler o seu texto, lembrei do lançamento da série e pensei "será se vale a pena?" e estarei dando uma olhadinha dps de ler sua opinião dela — tb vou atrás do livro da adriana hehe
aaaa ju! Muito obrigada por ler. A gente percebe como sabe muito pouco né? Mas é isso, sobre a série.. preferia todo o elenco nordestino ,mas de resto acho que vale sima pena! Você vai gostar!
Que texto interessante e lindo que você trouxe Nat!! Eu sempre tive tanta curiosidade pra saber mais dessa história, mais do que aquilo que a gente sabe por senso comum. Depois, vou pesquisar mais sobre e assistir alguns documentários. Você arrasa!!
Que bom que você gostou! Quando eu li o livro da Adriana que mencionei no texto percebi que sabia muito pouco da Maria bonita e das mulheres no cangaço, é importante trazer outras perspectivas históricas né? Da uma olhadinha nele depois, acho que vai gostar
Muito interessante! Lembro de, recentemente, ver uma discussão nas redes sociais entre um lado que considera os cangaceiros heróis e o lado (nesse caso, era um homem de direita) que dizia que os "heróis" são machistas e não devem ser homenageados. A ironia trágica é que a homenagem não é sobre romantizar, como a direita faz com tudo que acreditam, mas sobre resgate, memória e leitura reflexiva. Sem o respeito pelos cangaceiros, Maria Bonita teria sido uma morta da ditadura qualquer ao invés de uma mulher de rebeldia e subversão e isso ninguém comenta, porque há uma polarização muito forte entre bem e mal em que a direita (nesse caso) jura que o respeito é porque acredita-se que x coisa é bom ao total, sem nenhuma leitura crítica. É aquela coisa, os "heróis" comuns são colonialistas, reis e presidentes que massacraram, estupraram e violaram, mas no momento que parte para um "herói" de resistência, aí os a memória é silenciada por causa dos mesmos crimes, como se esperassem que a resistência não fosse atravessada pelo social, o que é impossível. Essa memória não pode ser apagada por causa dessa polarização de valores que não deveria existir no estudo histórico. Excelente texto!
Tem uma série na Amazon, “cangaço novo”, que é muiiiitoooooo boa de verdade. Depois deem uma olhada. É sobre essa estrutura de cangaço existindo na atualidade, em uma cidadezinha. As atuações são impecáveis.
Amei ler esse texto ❤️
Ahhhhh verdade. Eu adoro essa série. Ansiosa pela segunda temporada!
Existem muitas contradições sobre a verdadeira história do cangaço e seus financiadores. O interessante é perceber como a condição da mulher nordestina, em muitos interiores da nossa região, ainda continua como a de Maria de Déa. Digo porque lendo seu texto, percebo uma ideia de que a repressão social do cangaço e do machismo da época, mesmo que pareça algo tão absurdo ou violento apenas daquele tempo, ainda é regra para muitas de nós que vivem aqui. Maria Bonita era talentosíssima com os bordados e costuras e ganhava diversas jóias por isso, inclusive um dedal de ouro presenteado por Lampião. Adorei o texto. Um xero.
Verdade, Rafa! Ainda lutamos pelo mínimo, né? Está longe de ser um passado distante 😔 obrigado por ler, outro xero!
lindo texto!!! maria bonita sempre viverá em nossa cultura - ainda bem!!!
ja coloquei a série na listinha aqui pra assistir, obrigada!
com certeza estará sempre viva ! Assiste, ela tá bem boa! 💕Muito obrigada por ler, Ana!
maravilhoso!!! nunca conheci muito bem a história e sempre deixei a vontade de saber de lado. quando comecei a ler o seu texto, lembrei do lançamento da série e pensei "será se vale a pena?" e estarei dando uma olhadinha dps de ler sua opinião dela — tb vou atrás do livro da adriana hehe
aaaa ju! Muito obrigada por ler. A gente percebe como sabe muito pouco né? Mas é isso, sobre a série.. preferia todo o elenco nordestino ,mas de resto acho que vale sima pena! Você vai gostar!
Que texto interessante e lindo que você trouxe Nat!! Eu sempre tive tanta curiosidade pra saber mais dessa história, mais do que aquilo que a gente sabe por senso comum. Depois, vou pesquisar mais sobre e assistir alguns documentários. Você arrasa!!
Que bom que você gostou! Quando eu li o livro da Adriana que mencionei no texto percebi que sabia muito pouco da Maria bonita e das mulheres no cangaço, é importante trazer outras perspectivas históricas né? Da uma olhadinha nele depois, acho que vai gostar
Muito interessante! Lembro de, recentemente, ver uma discussão nas redes sociais entre um lado que considera os cangaceiros heróis e o lado (nesse caso, era um homem de direita) que dizia que os "heróis" são machistas e não devem ser homenageados. A ironia trágica é que a homenagem não é sobre romantizar, como a direita faz com tudo que acreditam, mas sobre resgate, memória e leitura reflexiva. Sem o respeito pelos cangaceiros, Maria Bonita teria sido uma morta da ditadura qualquer ao invés de uma mulher de rebeldia e subversão e isso ninguém comenta, porque há uma polarização muito forte entre bem e mal em que a direita (nesse caso) jura que o respeito é porque acredita-se que x coisa é bom ao total, sem nenhuma leitura crítica. É aquela coisa, os "heróis" comuns são colonialistas, reis e presidentes que massacraram, estupraram e violaram, mas no momento que parte para um "herói" de resistência, aí os a memória é silenciada por causa dos mesmos crimes, como se esperassem que a resistência não fosse atravessada pelo social, o que é impossível. Essa memória não pode ser apagada por causa dessa polarização de valores que não deveria existir no estudo histórico. Excelente texto!